Midiatização, polarização e intolerância (entre ambientes, meios e circulações)

Lucrécia D’Alessio Ferrara 286 Mi análisis de los nuevos medios los encuadra en la historia de los medios y culturas visuales moder- nos. ¿De quemanera se valen de los viejos lenguajes y formas culturales? ¿Hasta que punto rompen con ellos? Que tiene de especifico el modo en que los objetos de los nuevos medios crean la impresión de realidad, se dirigen al espectador y representan el tiempo y el espacio? ¿Como actúan las convencio- nes y técnicas de los viejos medios, como el encua- dre rectangular, el punto de vistamóvil y el montaje, en los nuevos? Si elaboramos una arqueología que vincule las nuevas técnicas con las antiguas técnicas de representación y de simulación, ¿donde cabría situar las rupturas históricas fundamentales? (MA- NOVICH, 2006, p. 51-52). 6 Superar o cômodo reconhecimento de um mundo fixo e definitivo exige perceber que se a tecnologia se transforma, o homem também não é fixo e único, não se torna antiguidade se não adere ao efeito dos meios; ao contrário, aquela interio- rização exige a experiência da vida com os meios sem ser de- terminada por eles, exige verificar como o homem se lança no tempo histórico a partir dos meios que não lhe são externos ou fantasmas, mas o projetam na história da sua tecnicidade e lhe permitem reconhecer, na técnica, outra face de si mesmo. Nes- se sentido, poucos temas parecem estar tão próximos e exigem reconhecer que criatura e criador não se alienam. Conectados, ambos constituem a experiência que, na atualidade, invade nos- so cotidiano, nosso modo de pensar impregnados de velocidade tecnológico-digital. A história do presente em tempo real exige nossa atenção epistemológica, e nela se encontra a midiatização que vai muito além da simples, natural e irrefutável presença do 6 “Minha análise dos novos meios os enquadra na história dos meios e culturas visuais modernos. De que modo se valem das velhas linguagens e formas cultu- rais? Até que ponto rompem com elas? O que há de específico no modo como os objetos dos novos meios criam a impressão de realidade, se dirigem ao espec- tador e representam o tempo e o espaço? Como atuam as convenções e técnicas dos velhos meios, como se dão, nos novos meios, o enquadramento retangular, o ponto de vista móvel e a montagem? Se elaboramos uma arqueologia que vin- cule as novas técnicas de criação pelo computador com as antigas técnicas de representação e de simulação, onde poderíamos situar as rupturas históricas fundamentais?” (MANOVICH, 2006, p. 51-52).

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