Midiatização, polarização e intolerância (entre ambientes, meios e circulações)

Hipóteses sobre polarização, midiatização e algoritmos 323 logos, Moore e S. Anderson. Este estudo consiste na resolução de um problema (conclusão a atingir) a partir de um conjunto de regras colocadas à dispo- sição de um sujeito, além das premissas a ser res- peitadas. Aplicando as regras, o sujeito deveria ten- tar derivar a conclusão das premissas, ou de outras fórmulas que ele mesmo tivesse derivado... a fase mais interessante: aquela em que o sujeito constrói a solução de um problema que é novo para ele, que ele “encontra pela primeira vez”, por oposição à se- gunda fase do processo de resolução, que consiste em resolver problemas que já foram encontrados antes pelo sujeito (COSTA, 1986, p. 19). Destacamos, dessas passagens, a diferença entre reso- lução de problemas conhecidos e problemas desconhecidos. Partimos da solução de Harmon e King (1988). Esses propõem que a programação simbólica abrangeria heurísticas, bancos de conhecimento estruturados, processamento simbóli- co (no sentido da lógica simbólica) e interativo (entre usuário e sistema), superando a programação convencional baseada no que consideram algoritmos, numérica e sequencial. Entretanto, mesmo com poucas referências ao termo algoritmo, os autores, em seu livro, apresentam abundantes situações que se referem aos algoritmos culturais, incluindo os sistemas especialistas, e sua transformação em sistemas informáticos, num processo de apropriação e realização em fluxogramas (diagramas), que, para serem digitalizados e aptos para as linguagens informáticas (softwares), com potencial de uso em meios digitais chamados de hardwares, usam e abusam do modus ponens . O referido livro, em abundância, estabelece uma ana- logia entre o “engenheiro do conhecimento” e Sherlock Holmes. Aquele deve ter a experiência da “sutil observação” deste. Chama de “redes semânticas” as relações entre nódulos, arcos e elos, em tríades de objetos-atributos-valores. Os objetos podem ser um paletó, chapéus, pessoas, etc.; os elos são conectivos, descritivos, que estabelecem relação entre esses, os atributos e valores. Todo processo deve ser minuciosamente diagramado. Entendemos isso como representação dos objetos, agentes, situações, etc. dos algoritmos. Mas esse só se realiza com operações lógicas, sejam

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