Redes, sociedade e pólis: recortes epistemológicos na midiatização

Ana Paula da Rosa 218 Figura 06 – Imagem de família e amigos alçada de resíduo a operação Fonte: Twitter de Muhammad Najem. Estas duas materialidades possuem pontos comuns e divergentes: de um lado, o aspecto do uso das redes para algo além. Não se trata só do acesso ao espaço do dispositivo midiá- tico, mas da ascensão à circulação. Aquilo que produzem, seja como instituição não midiática, seja como um ator social, é va- lorado socialmente, implicando tanto um consumo por parte de outros atores sociais, como também pelas instâncias da mídia canônica. As lógicas de mídia perpassam os dois fazeres, já que ambos estão atravessados por conhecimentos que não lhes per- tencem a priori , pois o enquadramento, o roteiro, o registro do flagrante são fazeres dos especialistas, mas que, amplamente di - datizados, são subsumidos. Entretanto, o que dizer das imagens em jogo? Se não são as imagens enquanto produtos que circulam,

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