Redes, sociedade e pólis: recortes epistemológicos na midiatização

Jairo Ferreira 288 recoge el lenguaje común). El gusto es lo que em- pareja y une cosas y personas que van bien jun- tas, que se convienen mutuamente (BOURDIEU, 1991, p. 238). Este reconocimiento del habitus por el habitus constituye la base de las afinidades inmediatas que orientan los encuentros sociales, desalen- tando las relaciones socialmente discordantes y alentando las relaciones armónicas, sin que estas operaciones tengan nunca que formularse de otra manera que no sea la del lenguaje socialmente ino- cente de la simpatía o de la antipatía!. La extrema improbabilidad del encuentro singular entre las personas singulares, que enmascara la probabili- dad de azares sustituibles, lleva a vivir la elección mutua como venturosa casualidad, coincidencia que imita la finalidad (“porque era él, porque era yo”), aumentando así el entendimiento de lo mila- groso (BOURDIEU, 1991, p. 240). Esses dois fragmentos nos convidam à inferência de que os agenciamentos dos meios algorítmicos acionam de forma exponencial as afinidades eletivas. Daí, se acirram duas possibi - lidades aparentemente polares, paradoxais: amor fati em odium fati . Nossas inferências finais, no âmbito deste artigo, são de que esse processo pode ser especificado nos processos mediáticos conforme as categorias abaixo 9 : *** Inovação, profecias e frustrações As microconstelações nascem de promessas (utópicas ou não), mas suas realizações são referências de frustrações perante profecias. Esta interface foi construída em projeto da Escola de Altos Estudos, finalizado em triênio anterior, em in - terlocuções com perspectivas de Bernard Miège e Patrice Flichy (MIÈGE; FERREIRA; FAUSTO NETO, 2016; FLICHY; FERREIRA; AMARAL, 2016). 9 Parte dessas características foram acentuadas na conferência de Andreas Hepp no III Seminário Internacional de Pesquisas em Midiatização e Processos Sociais. A ampliação da escala é uma dimensão sempre acentuada por Verón.

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