Igor Sacramento 288 co, mas como verdade subjetiva, fundada na experiência pessoal, nos sentimentos, nas opiniões, nas crenças, nas preferências po- líticas e nas inclinações religiosas. Assim, ao mesmo tempo que as redes sociais online produzem um vínculo comunitário vir- tualizado (SODRÉ, 2002), também permitem uma congregação vinculativa, de identificação e reconhecimento mútuos, a partir de interesses e visões de mundo particulares. Referências BERTUCCI, Liane. Influenza, a medicina enferma. Campinas: Ed. Unicamp, 2004. BOURDIEU, Pierre. O senso prático. Petrópolis: Vozes, 2009. CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede: a era da informaço: economia, sociedade e cultura. Lisboa: Fundaço Calous- te Gulbenkian, 2011. DAHLGREN, Peter. The Internet, Public Spheres, and Political Communication: Dispersion and Deliberation. Political Communication, v. 22, n. 2, p. 147-162, 2005. DAVIS, Aeron. Political Communication: A New Introduction for Crisis Times. London: Polity, 2019. DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: L&PM, 2005. DITTRICH, Ivo José. Ampliando a noção de ethos: argumentos credenciadores e legitimadores. In: LOPES, Fernanda Lima; SACRAMENTO, Igor (org.). Retórica e mídia: es- tudos ibero-brasileiros. Florianópolis: Insular, 2009. p. 65-89. FOUCAULT, Michel. O sujeito e o poder. In: RABINOW, Paul; DREYFUS, Henri. Michel Foucault: uma trajetoria filosofi- ca para alem do estruturalismo e a hermeneutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. p. 12-98. FUKUYAMA, Francis. Identity: The Demand for Dignity and the Politics of Resentment. New York: Farrar, Straus and Giroux, 2018. GIDDENS, Anthony. A transformação da intimidade. São Paulo: Ed. Unesp, 1994.
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