ICONOFAGIA E O CASO DE AMY WINEHOUSE

UM FENÔMENO QUE NÃO ACONTECEU?

  • Luiza Spínola Amaral

Resumo

O caso de Amy Winehouse, tida por muitos críticos como o último grande ícone do jazz, parece mesmo demonstrar que a reprodutibilidade exacerbada de sua imagem terminou por conduzi-la à morte, antes mesmo que a grande artista pudesse se consagrar ou se exprimir verdadeiramente, como tantos outros no nicho do jazz. Se comparada, por exemplo, com Billie Holiday, pode-se levantar a hipótese de que Amy Winehouse tenha sido um fenômeno que “verdadeiramente” não aconteceu. Sobretudo se partirmos do pressuposto, também no intuito de apresentar uma definição, de que a “verdade”, no canto jazzístico, encontra-se na capacidade performática de suas cantoras. Amy não seria, por fim, um exemplo de iconofagia?

Publicado
2018-07-07
Como Citar
AMARAL, Luiza Spínola. ICONOFAGIA E O CASO DE AMY WINEHOUSE. Anais de Artigos do Seminário Internacional de Pesquisas em Midiatização e Processos Sociais, [S.l.], v. 1, n. 2, jul. 2018. ISSN 2675-4290. Disponível em: <https://midiaticom.org/anais/index.php/seminario-midiatizacao-artigos/article/view/158>. Acesso em: 25 abr. 2024.