Interseccionalidade na imprensa: o que os dados revelam sobre raça e gênero no jornalismo

  • Cíntia Moreira Gomes ECA/USP

Resumo

O jornalismo brasileiro ainda reflete uma estrutura cisheteronormativa, masculina e branca, o que se manifesta na composição das redações e nos discursos produzidos. A partir do conceito de interseccionalidade (CRENSHAW, 2002), este artigo analisa os dados das pesquisas Perfil Racial da Imprensa Brasileira e Perfil do Jornalista Brasileiro, identificando a sub-representação de jornalistas negros e LGBTQIA+. A pesquisa utiliza a técnica de análise de conteúdo (BARDIN, 1997) para examinar a forma como esses estudos mapeiam a diversidade na profissão. O trabalho pretende contribuir com os estudos de gênero e raça presentes no Jornalismo e colaborar para um diagnóstico no campo profissional, podendo servir de alerta para entidades sindicais e empresas do campo jornalístico.

Publicado
2025-08-31
Como Citar
GOMES, Cíntia Moreira. Interseccionalidade na imprensa: o que os dados revelam sobre raça e gênero no jornalismo. Anais de Artigos do Seminário Internacional de Pesquisas em Midiatização e Processos Sociais, [S.l.], v. 1, n. 7, aug. 2025. ISSN 2675-4290. Disponível em: <https://midiaticom.org/anais/index.php/seminario-midiatizacao-artigos/article/view/2011>. Acesso em: 13 sep. 2025.